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Liderança no home office



A pandemia veio inaugurar um novo formato de trabalho para muitos profissionais, já que nem todas as empresas usavam o home office antes. Líderes e liderados começam a enfrentar os desafios do trabalho à distância, que parece ter chegado para ficar. 

Questionamentos sobre a cobrança na medida certa, horários e produtividade vem à tona quando já são quase três meses trabalhando em casa. 

Mantendo o engajamento da equipe

Conversamos com o educador executivo, Jerônimo Freire, acerca dos desafios enfrentados pelos líderes nesse momento. Ele ressaltou que para manter uma equipe engajada é importante desenvolver mecanismos de controle. Além disso, para ele, é importante reafirmar os valores da empresa que nortearão o time para vencer esse momento de instabilidade, bem como traçar uma nova visão empresarial diante da mudança de cenário. 

As reuniões devem ser mais constantes, uma vez que o líder não está junto da equipe e, portanto, precisa controlar melhor a produtividade dos liderados, pois nem todos estão adaptados ao trabalho home office. Com essas reuniões mais seguidas, mensurando a produtividade e a entrega da equipe, o líder pode acompanhar o nível de comprometimento do time. Salienta Freire. 

Carga Horária

Sobre horários e a dose certa nas cobranças, Jerônimo defende que os verdadeiros líderes estão nesse momento delicado buscando soluções para salvar suas empresas e é até normal trabalharem mais horas. Sendo assim, também cobram mais dos seus liderados.

Sem dúvida, estipular os horários para trabalhar é o melhor caminho, para evitar desconforto. Por isso, deixar claro os limites de horários das reuniões, mensagens e e-mail é fundamental, frisa o educador.

Formalidades

Já sobre as formalidades no relacionamento entre líderes e liderados durante o home office, Jerônimo aposta no bom senso: Diante de tanta pressão, acredito que o ambiente mais leve e descontraído pode sim melhorar a produtividade e a confiança, porém, devemos tomar cuidado para que essa proximidade não impeça o líder de cobrar de forma mais enérgica, quando necessário. A liderança situacional deve ser mantida, ou seja, o líder agirá de acordo com a situação e o momento, pondera.

Um ponto levantado e que, segundo ele, não pode ser irrelevante, é a avaliação do estado emocional da equipe. Precisamos também estar atentos ao estado emocional das pessoas para que as rotinas da empresa possam ser adaptadas às necessidades de ambos, finaliza Jerônimo Freire.

Um líder deve estar atento a todos esses pontos levantados acima para que a gestão remota seja eficiente e menos estressante para todos que compõem a equipe.

liderança

Jerônimo Freire é Educador Executivo,  
empresário e Secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Juazeiro do Norte.